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Mais um bebê contaminado com bactéria morre em Maceió

Um bebê prematuro contaminado com uma bactéria resistente morreu na manhã desta sexta-feira na UTI neonatal do Hospital Universitário em Maceió. Com isso, sobe para nove o número de pacientes contaminados que morreram no hospital desde janeiro.
Hospital de Maceió já registra 8 mortos por bactéria resistente
UTI neonatal em Maceió é interditada por presença de bactéria
A UTI neonatal do hospital está fechada para novas internações desde o início do mês devido à presença da bactéria Acinetobacter Balmannii, muito resistente a antibióticos.
Segundo a assessoria do hospital, o bebê nasceu há cerca de um mês, pesava pouco mais de um quilo e apresentava problemas hepáticos e renais. Ele respirava com ajuda de aparelhos e não é possível afirmar que morreu em decorrência da contaminação, de acordo com o hospital.
Atualmente, outros três bebês prematuros permanecem internados na UTI neonatal do HU. Todos foram contaminados pela bactéria. Segundo o diretor do hospital, Paulo Teixeira, a reabertura da unidade só deverá acontecer depois da alta dos bebês, quando será feita a desinfecção do local.
Segundo Teixeira, o hospital segue rigorosamente o protocolo das comissões de infecção hospitalar, mas recebeu pacientes transferidos de outros hospitais já contaminados com a bactéria.
O Hospital Universitário, ligado à Universidade Federal de Alagoas, é uma das duas unidades de atendimento público em Maceió equipadas com UTI neonatal. Com a interdição, as gestantes de risco estão sendo transferidas para a maternidade Santa Mônica, que acaba superlotada.
A Promotoria da Saúde de Alagoas está acompanhando as ações adotadas pelos gestores da saúde. Segundo o promotor Ubirajara Ramos, em caso de falta de vagas na rede pública para gestantes de risco, os pacientes devem ser transferidos para a rede privada, com os custos pagos pelo Estado e município.

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