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Polícia divulga imagens do atirador do Realengo posando com armas

Foram divulgadas nesta sexta-feira (15), pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, sete novas fotos e cinco novos vídeos do atirador da escola de Realengo, Wellington Menezes de Oliveira, 23. No último dia 7, ele matou 12 adolescentes no ataque à escola municipal Tasso da Silveira. As imagens mostram Wellington sozinho, empunhando armas.


 

Origem das armas
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na quinta-feira (14) Manuel Freitas Louvise, 57, que confessou ter vendido o revólver calibre 38 a Wellington. Louvise afirmou à polícia que vendeu o revólver, o carregador "jet speed" (ou "speed loader") e uma grande quantidade de munição em setembro do ano passado, um mês após a morte da mãe de Wellington, por R$ 1.200.
"Ele disse que queria um dinheiro extra, mas que não teria vendido se soubesse para que era. Mas (quanto à autoria) encerramos o assunto: concluímos que o Wellington agiu mesmo sozinho, sem ajuda de terceiros --e pelos relatos de vizinhos em Realengo e Sepetiba, e de gente que estudou com ele, tudo leva a crer que ele tinha uma doença mental e essa foi a forma que ele buscou para se suicidar”, afirmou o titular da Divisão de Homicídios (DH) do Rio, Felipe Renato Ettore.
Segundo informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os peritos da Polícia Civil conseguiram identificar o número de série do revólver, que estava raspado. Pela numeração, os investigadores encontraram o proprietário da arma.
A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo acatou a denúncia do Ministério Público e deferiu o pedido de prisão preventiva por considerar que o acusado oferece "risco a ordem pública uma vez que, mesmo sabendo dos riscos oferecidos por armas de fogo, cometeu o crime de vendê-la juntamente com carregadores e munição sem se preocupar com as consequências".
A magistrada também observou que Louvise "manteve-se oculto" mesmo sabendo da "atrocidade cometida contra as 12 crianças assassinadas" e da investigação para encontrar os vendedores das armas a Wellington Menezes de Oliveira. Segundo ela, tais circunstâncias provam a periculosidade do acusado.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, Louvise trabalhava em um abatedouro no qual Oliveira esteve empregado até agosto do ano passado e foi preso pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo.
Revólver calibre 32
No último dia 9, a Divisão de Homicídios anunciou a prisão de dois suspeitos de terem vendido a arma calibre 32 ao atirador. A divisão da Polícia Civil fez o pedido de prisão preventiva ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro após ter ouvido depoimento dos suspeitos na noite de sexta-feira (8).
O chaveiro Charles Souza dos Santos e o desempregado Isaías da Silva foram detidos por policiais militares do 21º Batalhão, de São João de Meriti (Baixada Fluminense), no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio.
A prisão se deu após os PMs serem informados por uma terceira pessoa sobre a conversa entre Charles e Isaías na qual a dupla afirma que a arma vendida para o Sheik (apelido de Wellington), estava "afiadinha".
O revólver calibre 32 teria sido vendido por R$ 260, mas Charles e Isaías teriam ficado apenas com R$ 30 cada. O nome fornecido pela dupla ao delegado titular da DH como sendo o do dono do revólver aparece nos dados da polícia como desaparecido ou morto. O outro revólver está com a numeração raspada.



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